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Mel de aroeira do Norte de Minas, pesquisado pela Fundação Ezequiel Dias, foi destaque no SIC

Publicado: Terça, 17 de Maio de 2016, 18h50 | Última atualização em Segunda, 23 de Maio de 2016, 18h26
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A Fundação Ezequiel Dias (Funed) possui em andamento um projeto, intitulado Indicação Geográfica do Mel de Aroeira, que pesquisa sobre o mel de aroeira produzido em cidades do Norte de Minas. O objetivo da pesquisa consiste em fazer a denominação de origem dos méis, a fim de possibilitar a certificação de um produto genuinamente brasileiro. Para que alunos e servidores do IFNMG e demais participantes do V Seminário de Iniciação Científica conhecessem o projeto, pesquisadores da Funed estiveram presentes, por meio do Programa Ciência em Movimento, durante toda a programação do SIC, realizado entre os dias 10 e 13 de maio. 

O programa disponibiliza um caminhão que leva conhecimento científico e tecnológico para diversas cidades. Em Montes Claros, sede do V SIC, foram expostos amostras dos méis, equipamentos utilizados na pesquisa e informativos sobre a investigação.

A bióloga Luana Nowicki Varela, pesquisadora da Funed, falou sobre a satisfação em participar da programação do SIC: “O caminhão tem o compromisso de oportunizar ciência e conhecimento para toda a população. Muita gente aqui não sabe sobre o mel de aroeira e sobre as propriedades que ele tem”.

Pesquisa comprometida com o desenvolvimento social

A bióloga explica que para a realização da pesquisa as amostras dos méis são oferecidas por apiculturores de cooperativas. “Fizemos a caracterização botânica dos méis, para saber de qual espécie botânica a abelha coletou para produzir o mel. Já foi carcterizado que é um mel de aroeira, com contribuição de melato, que é uma substância resultante de excreções de insetos sugadores. O inseto suga a seiva da planta e excreta um liquído açucarado. Então, a abelha, além de coletar o néctar da flor, coleta também o líquido do inseto para produzir o mel. Por isso, esse mel tem características diferentes”, explica Luana Nowicki.

A cidade de Janaúba foi o município piloto para a realização dos primeiros estudos, mas a pesquisa abrange toda a região do Norte de Minas. Para a bióloga, o projeto pode resultar em geração de emprego e renda, pois “sabendo das propriedades do mel, muitas pessoas podem investir na sua extração e gerar renda”. Além disso, a bióloga ainda destaca que, com a denominação de origem, o mel do Norte de Minas pode ter um selo de qualidade que certificará sua procedência, como acontece, por exemplo, com o bacalhau de Portugal ou o vinho do Porto.

O projeto Indicação Geográfica do Mel de Aroeira é coordenado pela Dra. Esther Bastos, diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da Funed, e desenvolvido pelo Serviço de Recursos Vegetais e Opoterápicos da Fundação, em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Companhia de Desenvolvimento dos Vales dos Rios São Francisco e Parnaíba (CODEVASF) e com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

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