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Escola estadual de Montes Claros declara guerra ao Aedes aegypti com apoio do IFNMG

Publicado: Quinta, 07 de Abril de 2016, 12h08 | Última atualização em Quinta, 07 de Abril de 2016, 15h17
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A comunidade da  Escola Estadual Felício Pereira e do entorno, na Vila Sumaré, em Montes Claros, foi mobilizada na manhã de hoje, dia 7, em torno do evento “Educação contra o Aedes”. Iniciativa do IFNMG, a mobilização envolveu, também a Secretaria Estadual de Saúde, o Centro de Zoonoses (CCZ) de Montes Claros e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), com o objetivo conscientar as pessoas sobre a importância do combate aos criadouros do mosquito transmissor dos vírus que causam dengue, zika e Chikungunha.

Animados por uma fanfarra que congrega estudantes da Escola Municipal Maria de Lourdes Pinheiro,  alunos, professores e servidores da Felício Pereira lotaram a rua em frente à escola para participar da ação, que contou com estandes montados pela Secretaria Estadual e pelo CCZ, com esclarecimento de dúvidas sobre as doenças e aferição de pressão arterial. Apresentação musical e de paródia sobre a dengue, tudo a cargo de alunos, também movimentaram o evento.

Merece destaque, ainda, a animada performance do “mosquitão”, forma carinhosa como os alunos se referiam ao servidor do CCZ caracterizado como Aedes aegypti que participou de toda a atividade. Com muita dança, poses para fotos ao lado dos estudantes e até discurso, ele foi a grande atração do evento.

Passeata

Saindo em passeata pelos arredores da escola, os alunos carregavam faixas e distribuíam panfletos com orientações para o combate ao Aedes aegypti. A fanfarra e foguetes anunciavam o movimento e convidavam os moradores a virem às portas das casas, conferir o que estava acontecendo.

Muito empenhadas na panfletagem, as alunas do 2º ano do ensino médio Edvania da Silva Oliveira e Jemima Soraya Corrêia de Oliveira entregavam o informativo aos moradores e em establecimentos comercias, ou colocavam o material nas caixas de correio. Com a convicção de quem quer fazer a sua parte no combate a doenças que ameaça a saúde de toda a população, as estudantes chegavam a se desviar momentaneamente do fluxo da passeata para panfletar em ruas adjacentes. E afirmam que a consciência não para por aí, grantindo que têm feito, também, o “dever de casa”: estão sempre de olho para evitar possíveis criadouros do mosquito em suas residências.

Pauta atual

O evento “Educação contra o Aedes” faz parte da Semana Nacional de Mobilização do Ministério da Educação (MEC), que promoverá ações de combate ao mosquito ao longo desta semana, em todo o Brasil.

Manter a conscientização para evitar os criadouros do Aedes aegypti na pauta de discussões e preocupações dos brasileiros é um desafio, principalmente quando outros temas de relevância tomam conta do cenário nacional. Mas a orientação do MEC é que ações desse tipo continuem a ser realizadas por e em instituições de ensino de todo o país, pois a ameaça continua.

“Apesar da infestação do Aedes ser sazonal – acontece principalmente entre os meses de novembro a março/de abril -, o trabalho [de conscientização] deve ser feito ao longo de todo o ano, para as pessoas evitarem água parada e a procriação do mosquito”, alerta Jair Aparecido Santos Gonçalves, biológico e educador em saúde da CCZ. “A realização de eventos desse tipo [com estudantes] é importante porque estamos formando multiplicadores. Eles recebem a informação e levam para casa”, comenta.

Sensibilização

Com 850 alunos divididos entre os anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano), ensino médio e educação de jovens e adultos (também com fundamental e médio), a Escola Estadual Felício Pereira vem seguindo à risca as orientações do MEC na conscientação sobre os riscos da proliferação do Aedes aegypti.

Quem garante é o diretor, Charles Gutemberg, que relaciona as ações desenvolvidas ultimamente. Desde o enfoque dado nas aulas de Biologia à panfletagem - usando material confeccionado pelos próprios alunos nas aulas de Português -, passando por concurso de paródias e apresentação de dança, tudo foi feito, segundo Charles, como forma de sensibilizar a comunidade escolar. “É importante estarmos sempre promovendo o protagonismo desses alunos”, diz o diretor.

 

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